A vida

É difícil entender essa tarefa que é viver
Quando pensamos que está tudo às claras
Ai descobrimos que os mistérios são reais
Que um dia nunca é igual ao outro, por isso não podemos ter a premeditação exata do futuro
Desde que me entendi por gente, quando me tornei questionadora desse viver
Observei quantas transformações já aconteceram e que nada eu sei, sobre nada que eu pensava saber.
E esse saber também pode ser questionado, pois por mais experiencia, que uma pessoa possa ter, ela sempre terá algo a mais pra aprender.
Então, como compreender a vida, que parece querer brincar com nós humanos que como iludidos que somos, chegamos a pensar que entendemos alguma coisa, quando na verdade não entendemos coisa alguma...
Me mande pistas oh! Vida eu preciso entender esse viver!
Senão algum dia irei enlouquecer, achando que sei o que eu nunca vou saber.





                             

Tristeza

Sentimento misturado
Mistura desilusão, desespero, desesperança, descrença, desconfiança...
O coração fica apertado, como se precisasse aumentar o espaço...
Ai vem aquela angustia, e as causas do sentimento ter vindo à tona.
É mesmo uma mistura, que nos faz sentir que somos os piores seres do mundo, os incapazes
De repente a mente se transforma num turbilhão de indagações.
Indagações estas, que nem nós mesmo sabemos as respostas, e talvez nunca saberemos.
No fundo, ainda existe a esperança, e uma voz que diz que vai ficar tudo bem, apesar de tudo.
Não dá pra ouvir esse pensamento positivo, a dor é grande demais...
E de tão grande que é, chega a faltar forças até pra chorar, desabafar, esquecer, virar a página...
Ás vezes ela vai embora e nem nos damos conta, outras vezes temos que expulsa-la para bem longe e pedimos com toda a educação para que não volte!
Mas como ela é desobediente, na primeira oportunidade ela retorna, acabando com planos, frustrando sonhos, desfazendo projetos.
No fundo, no fundo, nós sempre sabemos que a superação vem com o tempo, mas nesse turbilhão, fica até difícil raciocinar. 
O fato é que ela meche com a gente!
E por mais que odiemos a sua presença, às vezes ela é necessária.
Devemos passar por momentos assim, para aprender lições, valorizar as coisas, amar mais, entender mais, crescer mais.

Por mais que seja dura a sua presença, devemos suportá-la e vence-la, para que na próxima vez que ela se fizer presente, que nós estejamos mais fortes e prontos de uma vez por todas, para mandá-la ir embora.

O que acontece quando escrevo

Quando paro em frente a uma tela, ou a um caderno, só preciso de algumas ferramentas.
A minha imaginação, meus dedos, uma caneta, talvez e inspiração. Preciso de algo que me inspire que me faça viajar, só assim consigo passar tudo pro papel, ou para o meu livro eletrônico.
O fato é que quando escrevo, minha mente se abre e me mostra o que é capaz de me proporcionar através de poucos minutos de dedicação.
O que escrevo vai de dentro pra fora, e como num passe de mágica, tudo o que eu sinto e penso está escrito e registrado.
Gosto muito do que a escrita me proporciona... Essa liberdade em poder pensar o que eu quiser, escrever o que eu quiser, me aventurar no que eu quiser, e me descobrir. Sim porque me descubro também. Quando escrevo algo sobre mim, pode acreditar que estou me alto avaliando o tempo inteiro para melhorar e crescer como ser humano.
O fato é simplesmente esse, amo escrever, adoro criar, inventar, e principalmente expressar o que sinto através das palavras, por que afinal de contas elas, as palavras, ou a escrita delas, foram feitas pra isso. Pra registrar o que não queremos perder nunca mais...

Sobre o amor

Ele é imprevisível, chega sem ao menos pedir permissão. As vezes causa um transtorno tremendo, mas na maioria das vezes faz muito bem ao coração.
Ele não é preconceituoso, não escolhe raça, posição social, ou religião.
Ele é simplesmente amor, um sentimento que agrupa em si todos os tipos de bondades existentes, que é paciente, que cuida, que zela, que não fere, que muda destinos, que cria vínculos muitas vezes até eternos.
Quero ele sempre dentro de mim... quero poder dizer e provar que amo, e que amo sim
Não importa mais o ser correspondido, o que importa é saber que amo, e um dia quem sabe, esse sentimento seja compreendido.
Não importa como seja, de onde venha, como seja visto, o que importa é que seja amor... um amor sem preconceitos, com características básicas que proporcione emoção e satisfação.
E que seja eterno enquanto dure... E que dure para sempre.

Seu jeito de olhar

Do jeito que seus olhos me olham, me deixa até sem jeito
Enxergo ternura, carinho e vontade... só não sei ainda de que
Sou obrigada a dizer que te amo, e amo mais ainda quando percebo que não me enganei a esse respeito
Seu jeito de olhar é doce, é meigo
Seu rosto todo se define com cara de vontade... vontade só não sei de que
Quero muito esse olhar só pra mim... hoje e sempre

E pode vir assim mesmo sem jeito, se acabando de rir... sem graça, com medo
Não tenha medo de amar, assim como não tens medo de olhar
Que o ver satisfaça os seus pensamentos...
Mas quando surgir aquela vontade, então faça
Faça aquilo que te der vontade, pois é isso o que espero todo esse tempo
O depois, deixa pra lá
Que pensemos nele quando chegar a hora
O importante é aproveitar o momento
E matar essa vontade que enxergo no fundo, bem no fundo do teu olhar

Querendo amor

Amor
É quando você se apaixona pela
mesma pessoa todos os dias como
se fosse a primeira vez !

Ah! o amor, á pessoas que ainda não o tiveram, que não o reconheça, mas o queira... que o vê, e não acredita... não acredita que é ali que esta, em pequenas coisas, em pequenas atitudes a vista alheia, mais que tem uma intensidade e gradeza infinita.

Os tolos fogem dele, os sábios o descrevem, os inocentes o esperam e os desesperados o procuram até se cansarem ou se desencantarem, mas mesmo em buscas mais profundas deste sentimento puro e maravilhoso, não sabemos seu significado por completo, de onde vem, como vem e como se vai. Procuramos... procuramos, e nada até desistirmos de procurar e ele simplesmente nos encontrar.

- É um grande mistério esta falta de união, nada se acha quando se quer encontrar! Mais é o que todos queremos .

blog: http://licajs.blogspot.com/

O Amor e a Loucura .

 O amor e a loucura andam juntos. Tempos atrás, viviam duas crianças um menino e uma menina. O menino chamava-se Amor e a menina Loucura; o Amor sempre foi uma criança calma, doce e compreensiva; já a Loucura era muito emotiva, passional e impulsiva, jamais levava desaforo para casa. Apesar dessas diferenças as crianças cresciam juntas e inseparáveis, brincando e brigando ao mesmo tempo, houve porém um dia quando a Amor não estava bem acabou cedendo as provocações da Loucura tiveram uma séria e feia discussão, ela jamais deixaria por menos e estava particularmente furiosa com o Amor, agrediu-o, não só verbalmente mais também fisicamente;antes que se desse conta de seus atos arrancou os olhos do Amor.s, dizem que o amor é cego e que está sempre a um passo da loucura. Por que isso acontece? Que atração mantém juntos sentimentos tão diferentes entre si? Há uma lenda que conta a história do Amor e da Loucura, envolvendo Zeus e a deusa Afrodite ela talvez explique esse mistério ...

 Ao tomar conhecimento do acontecido Zeus ordenou que trouxessem a garota a sua presença; ao ser interrogada a menina respondeu que estava com a razão já que o Amor a havia provocado tanto que fora merecido o castigo, embora soubesse que não fora justa com o Amor, a Loucura que jamais soube se desculpar afirmou que não estava nem um pouco arrependida, Zeus perplexo com a frieza daquela criança disse que nada poderia fazer para devolver a visão ao Amor, mas ordenou que a Loucura fosse condenada a guiá-lo por toda a eternidade permanecendo sempre junto dele a cada passo. É por isso que até hoje eles caminham juntos, onde quer que o Amor esteja com ele esta a loucura, fundidos numa só essência. São tão unidos que por vezes, não se consegue definir onde termina o Amor e onde começa a Loucura. É também por isso que se diz que o Amor é cego, em parte é verdade, mas todos sabem que o Amor tem os olhos da Loucura. 

Caderno de contos da Nathaly da Paz *